Você já ouviu falar em near beer? Ouvir talvez não, mas certamente já bebeu. É o estilo das Skol Beats Senses, Spirit e Secret. Sabia mais sobre o estilo!
Conheci o Luciano Horn no evento Dia de Campo, da Ambev. Uma pessoa fantástica. Um grande conhecedor de cerveja, seja qual for o porte ou estilo. Eis que surgiu a grande oportunidade de conversar com ele sobre um assunto relativamente novo: as famosas near beer.
Near beer? Mas o que que é isso?
Não conhecia por nome, somente pelos produtos. São as famosas Skol Beats, naquelas latinhas e longnecks coloridas, com sabores.
Falamos aqui sobre a Skol Beats Secret (a vermelha), Skol Beats Spirit (verde). Ainda tem a Sense, que é azul e é a mais conhecida aqui no Rio.
Fizemos uma entrevista rápida com o Horn para tirarmos algumas dúvidas sobre near beer. Vamos a elas 😉
Papo de Bar: Explique mais sobre a near beer. São cervejas mesmo?
Luciano Horn: Nós temos trabalhado muito para trazer mais novidades aos brasileiros. A criação da categoria near beer é um resultado bem bacana desse esforço.
Skol Beats Senses, Spirit e Secret são exemplos desses líquidos.
Elas são bebidas alcoólicas mistas e são elaboradas a partir de uma cerveja fermentada que, posteriormente, é destilada.
Ou seja, são bebidas produzidas à base de malte, para serem consumidas com gelo. Com essa – e muitas outras inovações – estamos trazendo uma maior variedade e poder de escolha para os consumidores.
A Skol Beats Senses, que tem a garrafa azul, foi a primeira bebida produzida à base de cerveja. Ela chegou ao mercado no segundo semestre de 2014 e conquistou a galera.
Já na segunda metade de 2015, veio a Skol Beats Spirit, que tem a garrafa verde, e, em agosto do ano passado, lançamos a Skol Beats Secret, com a garrafa vermelha.
Uma curiosidade sobre a Secret: a garrafa foi feita com uma tecnologia inédita, que permitiu a criação do primeiro vidro vermelho de processo industrial do mundo, ou seja, sem passar por nenhum processo de tintura.
A família Beats é um sucesso: já representa mais de 1% do volume de cerveja que vendemos no país.
PdB: Por que “cerveja destilada” e não a adição de vodka, cachaça etc?
LH: Nós queríamos surpreender os consumidores e criar algo totalmente diferente do que havia no mercado. O time que trabalha com pesquisa e desenvolvimento na nossa cervejaria está sempre atento às diferentes necessidades e ocasiões de consumo e tem ótimas ideias para atender aos consumidores com os melhores produtos.
Não é a toa que as bebidas do segmento near beer se tornaram uma realidade incontestável na preferência do público. O que buscamos é lançar produtos que oxigenam, revolucionam e trazem maior dinamismo ao mercado.
PdB: Qual é o público alvo delas? É a galera que toma cerveja mesmo ou algo mais específico?
LH: A Skol Beats foi pensada para a noite. Mas a verdade é que ela é consumida em várias ocasiões. E isso mostra o sucesso do líquido, que conquistou o pessoal.
PdB: Como essa ideia surgiu?
LH: Eu e minha equipe trabalhamos bastante para nos reinventarmos e pensar novos produtos. Esse é o nosso foco. Fazer bebidas de qualidade e que os consumidores gostem.
Para desenvolver a Skol Beats Senses, por exemplo, fizemos mais de 30 receitas para cada sabor e falamos com dezenas de consumidores.
É assim, procurando trazer novidades criativas e ouvindo os nossos consumidores que chegamos a um líquido que realmente agrada e faz sucesso.
PdB: Tem previsão de mais sabores pra 2017?
LH: Ainda não posso contar sobre o que estamos planejando. O que posso dizer é que a inovação faz parte do nosso dia a dia e, com certeza, grandes novidades vêm por aí..
PdB: Sobre o processo de criação de novas cervejas, como acontece e quem participa?
LH: É dentro de casa que tiramos as nossas ideias do papel e colocamos em prática. Considerando a equipe envolvida diretamente com pesquisa, desenvolvimento e implantação, são mais de 60 pessoas.
Para desenvolver e implantar um novo produto, desenvolvemos diversas receitas e, quando estamos realmente satisfeitos com o resultado, fazemos pesquisas com nossos consumidores. Eles são o nosso termômetro.
Temos um centro de desenvolvimento tecnológico na nossa cervejaria de Guarulhos (SP). Lá é o nosso laboratório de ideias. Temos engenheiros, químicos, um time de desenvolvimento de embalagens e mestres-cervejeiros que são os chefs responsáveis por fazerem as receitas.
Vamos inaugurar neste ano, no Rio de Janeiro, o mais importante Centro de Inovação Tecnológica cervejeiro da América Latina e um dos principais do mundo.
O CIT vai complementar o trabalho do CDT e acelerar ainda mais o processo de inovação de produtos, tanto quando falamos em novos líquidos e embalagens quanto em novos processos.
PdB: O que vem de novidades por aí das marcas, fora as near beers?
LH: O que posso garantir é que temos novidades bem legais. Eu e minha equipe acordamos todos os dias pensando em como fazer novos líquidos únicos. A gente adora fazer isso!
Finalizando
E aí, o que vocês acharam? As bebidas do estilo near beer vendem bastante aqui no Rio, tanto na noite quanto na rua, nos blocos de carnaval que eu toco.
Achamos bem interessante a forma como é pensada e produzida. Esperamos que venham mais novidades por aí.
E você, gosta dessas near beer? Qual a sua favorita?
Abs.