Confira quatro rótulos de vinhos que o Papo de Bar experimentou: Brisa, Artesano Chardonnay, Artesano Malbec e Vilalta. Confira o resultado da degustação.
Salve, salve, amigos PdBs! Não sou um especialista em vinhos, mas adoro a bebida. Aprendi alguns aspectos que devem ser levados em conta na hora de avaliar um vinho, mas acabo gostando da maioria que experimento. Em geral, a diferença de qualidade fica evidente quando bebo um muito bom e um mais ou menos em seguida.
Mas de qualquer maneira os vinhos são encantadores, com suas rolhas, cores, aromas e sabores. Recebemos alguns e algumas garrafas tinham rolha e outras não, aí ficou a pergunta no ar: A rolha garante um bom vinho?
Sobre a rolha
Créditos: Lizzy Mihai
A rolha serve para vedar o vinho e blindar o produto de fatores externos que possam alterar seu sabor. Pode ser feita de diferentes materiais, mas a maioria é de cortiça. Quando abrimos um vinho, é recomendado cheirar a rolha, apenas para ver se o vinho está com aroma agradável. Deve-se reparar também, se a rolha está mofada e, consequentemente, a bebida alterada.
Mas todo bom vinho vem lacrado com rolha?
Não! Dentre os vinhos que chegaram por aqui, um tinto veio com rolha e outros dois – um tinto e um branco – vieram sem, vedados apenas com uma tampa lacrada. Sempre tive preconceito com garrafas sem rolha, mas era coisa minha, sem nenhum embasamento técnico. Fui surpreendido!
E os vinhos?
Comecei pelo tinto, Artesano, sem rolha, porque achei que teria uma complexidade menor em seu sabor, mas estava redondamente enganado. O vinho era um Malbec argentino e foi muito bem, sendo bastante elogiado pelas 2 pessoas que estavam comigo e partimos para a próxima.
O vinho da sequência, era o tinto Vilalta. Clássico, português, reserva e rolhado, gerou uma certa expectativa em mim, mas decepcionou. Não é ruim. Na verdade, dificilmente acharei um vinho ruim a ponto de não querer beber, mas o sabor era simples demais e acaba por não marcar presença.
Fomos então para o branco, um Chardonnay, também sem rolha, da mesma produtora do primeiro e estava uma delícia! Com sabor refrescante, o vinho desce bem e será muito bem vindo nos dias de calor que se aproximam.
De onde vieram os vinhos?
A Domno, a empresa faz parte do grupo Famiglia Valduga, localizada na cidade de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, vem importando vinhos finos e trazendo com exclusividade algumas novidades para o Brasil, dentre as quais, alguns são conceituados rótulos de diferentes nacionalidades.
Tem mais?
Recebi da Dunamis, o novo integrante da linha “Elementos”: o Brisa, um vinho fino tinto suave que reúne a suavidade das uvas Cabernet e Merlot.
O lançamento já está disponível para compra na loja da vinícola em Gramado, também no Rio Grande do Sul, e, em breve, no e-commerce da marca e nas lojas de parceiros de todo o Brasil.
Seu nome remete perfeitamente ao que é a bebida: suave, com aroma discreto e coloração fraca. Não é o que especialistas beberão. De fato. Mas a bebida agrada e casa bem com dias quentes, já que pode ser consumido gelado.
Finalizando
Foi uma noite bastante agradável, na sala da minha casa, com minha namorada e um amigo, bebendo vinhos e avaliando (ao nosso modo) as bebidas. Naturalmente, ao final de tudo eu estava “levemente” embriagado e reconheci que curto a onda do vinho que é completamente diferente da cerveja ou da vodka, por exemplo.
Faremos isso mais vezes e melhorando sempre para passar uma experiência mais rica para vocês, amigos!
Aquele abraço!
Créditos da foto de capa: Daniel Reynaud