Veja o que rolou no Quarto Festival Brasileiro da Cerveja, que aconteceu no Parque Vila Germânica, em Blumenau/SC entre os dias 21 a 24 de março. Veja mais sobre o evento e as cervejas participantes.
O Parque (da cerva) Vila Germânica cede seus espaços para realizar pela quarta vez o Festival Brasileiro da Cerveja em Blumenau que segue de 21 a 24 de março.
Com praticamente 500 tipos de cervejas diferentes em 84 estandes, o festival já ocupa espaço no calendário de vários mestres-cervejeiros e apreciadores da cerveja em nosso país e fora dele, como Argentina, Chile e Uruguai. Eu, para variar, estive por lá com minha amiga da “Cerveja e Salto Alto”, Helô Fernanda.
Começando a aventura no Festival Brasileiro da Cerveja
A verdade verdadeira é que não sabíamos por onde começar a degustar. Mas como tínhamos que começar de algum jeito, começamos trocando o Real (R$) pela Ninkasi, moeda do Festival.
Já milionárias, fomos conhecer a cervejaria Mistura Clássica de Volta Redonda (RJ). A Mistura Clássica foi a primeira a ser visitada devido a uma novidade: a Mississipi (cerveja Brown Ale) é abrigada pela primeira lata de 1L brasileira. Deu para garantir 1L por $ 7 Ninkasi.
De Volta Redonda a Porto Alegre
Fomos conhecer também a cervejaria Seasons, de Porto Alegre (RS). Com o slogan “Start a revolution, drink a better beer”, esta cervejaria do bairro Anchieta parece não prezar apenas pela originalidade. Com uma temática de produção muito interessante que visa a sazonalidade, a Seasons ainda é parceira de outras cervejarias com o intuito de ajudar a difundir a cultura “cervejística”.
Dá para destacar a Green Cow. Baseada nas micro-cervejarias americanas, a cerveja é uma Pale Ale muito boa e bastante amarga. Levamos uma garrafa para casa. Até porque, como falaram para nós, “de doce já basta a vida”…
Nobre Backer, de Belo Horizonte
Seguimos a jornada, conhecemos outros estandes e fomos até a cervejaria Backer, de Belo Horizonte (MG). Lá, conhecemos a Backer Medieval. Com tradição artesanal, ela é inspirada nos monges cervejeiros medievais e possui 6,7% de álcool. Passamos ainda pela Saint Bier e adquirimos a famosa garrafa de Duff. Sim, meu sonho-momentâneo-de-consumo foi realizado! 😉
Cerveja e Trufa, só delícia
Degustamos mais um pouco até acabar o dinheiro…Mas a cerveja não! Aí fomos ao caixa mais uma vez. Ninkasi na mão é vendaval… Passamos pela cervejaria Klein Bier onde (surpresa!) encontramos trufas de cerveja. Ô trem bão!!!
Cerveja de Capim? o.O
As novidades não acabaram por aí. Demos um pulinho até a Sauber Beer, de Mogi Mirim (SP). A Sauber surgiu em 2009 e, o que era uma “brincadeira” de parentes e amigos de um engenheiro químico, foi ganhando pernas e criatividade. A cervejaria alia-se a natureza para criar os sabores de tangerina, abóbora, limão, mel e (!) capim. A Sauber também lançou a Lady in Black. A cerveja agrada a mulherada por ser mais doce e escurecida.
The Great South Beer Cup
O Festival ainda contou com a The Great South Beer Cup (Copa Sul Americana de Cerveja). Foram 220 cervejas de 20 estilos em disputa. Muita cerveja boa, mas ficamos sabendo pelo Homini Lúpulo que teve um pouco de amadorismo no evento, infelizmente. Mas fica a dica pra próxima edição.
Finalizando
Fim de história, além de degustação, compramos juntas 13 garrafas de artesanais e gastamos $ 132 Ninkasi, ou seja, R$132. Saímos do festival cheias de sacolas, bem felizes, estilo mulherzinhas…