Relatos de uma mulher que participou do Festival Brasileiro de Cerveja de 2012. Veja o festival com outros olhos, de uma fã de cerveja, mas que curte uma brincadeira e não liga em fazer cara feia quando a cerveja for ruim.
Cá estou, alemoa e novata, escrevendo minha primeira matéria pro PdB. Pensando sobre o que eu falaria nesta minha “primeira vez”, me veio de imediato, sem nem pensar, um texto bíblico adaptado na cabeça: Nem só de oktoberfest vive o blumenauense.
Isso me deu um estalo para escrever um… making of, digamos assim, do Festival Nacional da Cerveja que ocorreu na semana passada em Blumenau – SC.
O Festival com outros olhos
Créditos: Stefano Sitzia
Eu estive presente no festival e procurei olhar aquilo tudo com outros olhos. E acredite… é possível! É maravilhosamente bom ver como um líquido tão precioso pode juntar tantos “naipes” de pessoas em um só evento, em um só lugar.
Era engraçado ver aquele monte de homens orgulhos, pedindo encarecidamente que batessem uma foto deles segurando uma garrafa de Duff, pra postar no facebook. Eles seguravam aquela garrafa como quem estivesse segurando a taça da Copa do Mundo que o Ronaldo estava com aquele penteado de Cascão.
Festival de Cerveja tem de tudo
Créditos: Blindman shooting
Mas não eram só fãs do Homer que estavam por lá não. Tinha muita gente fazendo careta experimentando o tal chopp de capim. Eu fui uma dessas… dessas que experimentou, não que fez careta. Aliás, ao invés de fazer careta, fiz carão e posei pra foto.
Claro que tem aquele povo que exagera no gole. Parei de andar, olhei pro lado e… meu Deus? O que é aquilo? Lá estava o cara, parecendo uma madeira sendo derrubada. Tá indo pro lado, tá indo pro lado, tá indo pro lado. Opa, caiu! Mas o copo continuou na mão, em pé, sem derramar uma gota. Já ele… bom, ele estava confortável lá. (Não tive mais notícias até a data de publicação deste texto.)
Colecionadores etílicos, lógico
Créditos: brmp
Outro público engraçado de ser observado, são os colecionadores, como eu… Esses sim! Prendem as sacolas na mão de um jeito que não tem quem tira. Só se for pra entrar mais uma garrafa, daí a gente libera passagem. Não tem espaço pra passar? Esbarra na gente. Gelol resolve ombro com hematoma. Mas e garrafa quebrada? Garrafa quebrada é pior que coração partido. Ao menos eu nunca conheci ninguém que gostasse de tomar sangue.
Finalizando
A verdade é que de uma forma ou de outra, com um gosto mais doce ou mais amargo, eram quase 500 rótulos de cerveja ali… no mesmo lugar. Uma aula de cerveja. Um banho de qualidade. Um show de sabor. Valeu a pena cada gole! Em breve, trarei notícias das cervejas que comprei por lá. Um brinde, e até o próximo.
O que… pensou que acabou? Acabou nada! Ainda tenho que pedir pra conhecer minha fan page no Facebook.