Uma crítica pela falta de banheiros e a higiene dos mesmos no carnaval do Rio de Janeiro em 2011. Muita folia, mas pouca organização resultaram em algumas revoltas.
Primeiro desculpem pela falta de posts/textos, estamos passando por algumas dificuldades. Vamos retomar o ritmo e falar um pouco sobre o carnaval, tudo bem que já passou tem um tempinho, mas temos algumas opiniões para compartilhar com vocês.
Banheiros públicos, o terror do carnaval do Rio de Janeiro
Créditos: Luis Cleber Martines
Difícil achar argumento plausível para a complicada e mal-sucedida regra de três aplicada a (má) distribuição de (imundos) banheiros químicos aos serelepes cariocas. Em minha primeira incursão a blocos na cidade, semanas antes do carnaval, já tive a certeza de que teríamos que ser criativos para não molhar as calças. Cheguei a pensar seriamente na fantasia de bebê e apelar para as fraldas geriátricas. Uma tentativa desesperada de me largar na folia sem preocupação.
E como não há situação imune a desgraça maior, o festeiro que fosse flagrado, aliviando seu xixi na penumbra das ruas seria encaminhado a delegacia por conta desse seu ato hediondo absurdamente perigoso e violento que somente os mais perigosos criminosos de Bangu I são capazes de realizar entre um assassinato e outro.
Meu forte nunca foi a matemática, mas me arrisquei a levantar alguns números e percebi uma leve sacanagem direcionada a quem estava na rua para se divertir.
O famoso Bola Preta
Créditos: Água… *
No sábado de carnaval, a Avenida Rio Branco, no coração do centro financeiro do Rio, contou com um dos blocos mais tradicionais da Cidade Maravilhosa, o Cordão da Bola Preta e seus mais de um milhão de foliões na procissão etílica. Mais de 500 licenciados (sem contar os clandestinos) vendiam nossa sagrada cervejinha. Enquanto isso, nossos generosos e (i)responsáveis representantes públicos nos disponibilizaram um número aproximado de 300 fétidas cabines de gincana.
Peço ajuda aos assíduos e inteligentes leitores deste prestigiado blog para me ajudar a responder a uma complexa pergunta: Quem deveria ser preso?