O PdB compareceu ao Festival de Outono Bodebrown de 2016 e mostra como foi essa edição, o que melhor rolou e algumas críticas. Confira agora!
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Loading...Meu longo período de ausência, dessa vez, tem justificativa. Me mudei há pouco mais de dois meses. Deixei o Rio e trouxe as trouxas pra Curitiba. Troquei o calor pelo frio, os sorrisos frouxos pela discrição (nem sempre tão simpática), mas não tenho do que reclamar. Eu quis assim e estou bem assim.
Falando em termos etílicos, fiz uma puta troca! É bem verdade que sinto falta do boteco na esquina. Da proximidade com o garçom, mas aqui se bebe muito bem, por preços honestos e com um clima que favorece amplamente o consumo do álcool e do pão líquido de cada dia. É nessa toada que marco minha volta. Volto pra cá de vez, mas queria marcar essa volta com a troca de minhas experiências desbravando essa terra gelada da boa cerva.
Um pouco sobre Curitiba
Curitiba é recheada de ótimos bares e diversas cervejarias. A cultura do chopp grande e do chopp da casa me encantam e acho que deveríamos torcer pela expansão do hábito. Ah! Eles adoram feiras e festivais. Isso, naturalmente, inclui CERVEJA! E assim fui eu, feliz para o meu primeiro festival na cidade. Escolhi o festival da já famosa Bodebrown, que tem sua fábrica aqui mesmo e não entendia muito bem como funcionava. Cheguei, vi, bebi muito e me surpreendi com muita coisa!
Todos me falavam bem desse Festival de Outono Bodebrown, mas diziam ser muito cheio. Antes dessa edição, até a própria organização do evento falou sobre isso e disse que investiu na ampliação do espaço e estrutura. O bagulho ocorre no meio da rua, na verdade, das ruas, o evento é grandioso.
Tente chegar cedo ao Festival de Outono Bodebrown
Mesmo com a recomendação dos locais para que eu chegasse cedo, a preguiça falou mais alto e cheguei lá às 13h. Disseram que cedo eu evitaria filas enormes, não evitei. Mesmo assim, fiquei lá de boas. Quem tá na merda não canta, mas eu só queria curtir, então eu ria de absolutamente tudo. Gente bonita e muito bêbada, growlers e canecas pra todos os lados e só uma breve chuva me deixou meio puto enquanto estava na fila.
Fiquei na fila pra pegar o Black Card, um cartão Da Bode que permite self service de cervas direto num container deles. E esse cartão também é aceito nos finais de semana, para a carga de growlers, por isso minha fixação nele. Aí vem minha primeira grande crítica: quem vai comprar com tíquetes de papel, pode comprar nas barracas, que não aceitam o black card ou qualquer outro meio de pagamento.
Não achei isso inteligente, principalmente por não aceitarem na loja de produtos e porque quando deu merda no sistema de abastecimento dos containers quase tivemos um desastre. Felizmente, contornaram os problemas dos containers de forma generosa, liberando chopp para que as pessoas reduzissem as filas e tudo fosse normalizado.
O que você achou do Festival de Outono Bodebrown?
Provei 9 cervejas (ou “beras”, como dizem os locais) e gostei de muita coisa. Fui com grande expectativa na Blanche de Curitiba, mas admito que preferi, com larga vantagem, a hop Weiss. As maravilhosas e consagradas IPA’s da Bode estavam, como sempre perfeitas e adorei ATOMGA, uma Russian Imperial Stout fodástica.
Finalizando
No mais, muito folk, muito punk rock, foodtruck pra caralho com o melhor da comida gorda e ainda encontrei Samuel Cavalcanti, fundador da Bodecrown, uma simpatia, muito simpático e gente boa!
Gente, não sumo mais. Voltei, de novo e pra ficar. Be bold. Go PdB.
