Degustação de vinhos. A prática o levará a perfeição

Fala galera, inicio meus posts sobre vinho com o principal assunto para todos os adoradores de vinho, não sóno Brasil, mas no mundo inteiro. A degustação.

E para começar a aprender a degustar um bom vinho deve-se começar pelo básico.

Degustá-lo.

Degustação de vinhos

Para bem degustar um vinho há que utilizar todo os nossos sentidos, aprendendo a interpretar um vinho e tirar prazer dele em todos os sentidos.

Sim, a audição.

A audição nos vinhos

Ouça esse barulinho bom. Hmmmm...

O primeiro a ser utilizado é a audição. Tradição que acompanha o “brinde” até os dias de hoje. A Audição é utilizada no momento em que abrimos uma garrafa de espumante. E, portanto deve ser a primeira a ser explanada. O ruído liberado por um bom espumante dá-nos a primeira impressão a seu respeito. Cria a expectativa em relação à quantidade e diz-nos se devemos esperar muito ou pouco. Podemos mesmo ouvir o leve ruído provocado por uma garrafa de lambrusco, ou ainda a pressão da olha frente a um vinho verde, ou a grande explosão tão comum aos espumantes franceses, ou mais intermediário quando se trata de um cava espanhol, entre outros. Deve ter em conta também o ligeiro ruído que os espumantes franceses fazem ao cair na taça (flûte), mais ou menos prolongado, devido a sua quantidade.

Enxergando de longe…

Visão nos vinhos

Visão perfeita.

Seguimos para a visão onde apreciaremos a cor do vinho, seja um ruby ou uma tinta-da-china, cores tintas, ou um belo dourado chardonnay, quem sabe um límpido alvarinho, ainda. Algumas vezes veremos bolhas, que devem ser finas e persistentes, caso sejam de boa qualidade. Veremos suas nuanças contra um fundo branco, notando sua limpidez, seu brilho, seus reflexos violáceos ou quem sabe sua cor já acastanhada, já a espera de ser devorado. Verás a aura do vinho.

A sensibilidade do olfato.

Olfato dos vinhos

Aroma dos Deuses

Inspira lenta e pausadamente, para que nenhum aroma te impressione mais que outro os sinta a todos com calma e leveza, a fim de não deixar escapar entre pressas, quem sabe te lembrarás de frutos maduros quase de infância, talvez aromas mais minerais, ou ainda aromas amadeirados, e sem pestanejar ou conhecer a madeira em si, saberás sua proveniência, reconhecendo o cheiro do terroir donde vieram as uvas deste mosto de tempos atrás. Neste funil que criaste para isso notas suas nuances antes de prová-lo. Ergues a taça.

O poder do tato.

Tateando vinhos

O toque perfeito.

Girando a sentido horário observa um pouco mais. Antes seguiras a ver seu halo aquoso, as lágrimas que correm a dizer-lhe quanta fluidez encontrarás no néctar, quando demorar a chorar, ou não, já saberás muito a respeito do que te espera. Inspira, sentes os aromas que, timidamente, esconderam-se de si antes da primeira vez, ganhando intimidade consigo apenas agora. Sorria, descobriste um segredo preso numa garrafa há possivelmente muitos anos.

E logicamente, o nobre paladar.

Provando os vinhos

Um gosto inigualável.

Prova. Deixa que uma pequena parte o vinho desenrole por si, uma mínima quantidade de ar atreve a deixar passar, enquanto sentes a temperatura ideal, sentes os taninos que atacam com alguma força, aveludando o palato, exigindo que tenhas em mente o quão prazeroso este acto pode ser. Jamais leviano. Sentes o doce, talvez salgado, o ácido adstringente talvez, o álcool inevitável e indispensável, pressiona o vinho sob o céu, ampliando algumas características ainda não descobertas.

Além do paladar…

Expire. Deixando alguns dos aromas mais atrasados virem a tona, sentes o gosto do que tens a boca, o retrogosto, “lentamente, não mais que lentamente“. Prove com cautela.

Sorria se for bom. Como dizia Herótodo:

A vida é curta para beber mau vinho

Um abraço e até a próxima.