Como surgiu o brinde? Aquele famoso gesto que fazemos entre os amigos antes do primeiro gole. Um pouco da história do brinde, o gole pro santo e muito mais. Confira!
Catherine Ortner, é o nome da psicóloga de poucas visitas a boteco, que precisou fazer um estudo óbvio no Canadá com estudantes universitários (logo eles), para colocar preto no branco o que já estávamos bêbados de saber:
Bebidas alcoólicas aumentam o poder de concentração e, por isso, podem ajudar as pessoas a tomar decisões mais acertadas e com mais agilidade.
Ô Dona Cathe, não é de hoje que a nata da liderança mundial se utiliza desse recurso.
Créditos: Mônica C.
Vou contar umas curiosidades para fortalecer o estudo da tiazinha lá do Canadá.
Os povos antigos olhavam a bebida, no caso o vinho, como uma dádiva dos Deuses, e sempre apontava o canecão pro alto como saudação antes da lapada. Quem começou com essa onda e com esse ato sadio de agradecer ao papai do céu a sagrada cachacinha foram os gregos e os fenícios, está registrado no livro “Toasts for Every Occasion” (só por que vivo bêbado não posso ser culto? Seu preconceituoso.).
O gole pro santo
Créditos: Mickey fotos
Os romanos já lançaram uma moda mais comum por aqui. Quem nunca viu a coroada jogando o primeiro gole no chão e anunciar “pro santo!”?
Pois é, até aí está tudo bem. O lance tenso vem depois. O brinde era coisa obrigatória para selar o fim de um conflito. Depois da caozada resolvida, o vence dor tinha que dar o primeiro gole para provar que não iria envenenar o novo coleguinha.
E, o ato de dar a batidinha costumeira no copo do camarada, tão comum na contemporaneidade, é por que usavam o “tim-tim” na esperança de que, caso houvesse veneno, o maldito se depositaria no fundo da tulipa (se não acredita no amigo bebum aqui pode ler no livro “A Gentleman Raises his Glass”).
Um brinde, Saúde, Cheers, Prost, Kan-Pai
Na Grécia essa parada de envenenamento também justifica aquela máxima do grito “Saúde!”, que é realizada antes da manguaça, era uma promessa de que a bebida não estaria sabotada.
Finalizando
Isso nos ajuda a dar mais valor aquele sossego costumeiro naquela mesinha de ferro, com a garrafa na mesa, rodeado de boas risadas. Não temos decisões importantes ou tensões de risco de vida para reprimir.
Precisa de estudo para isso?
Um brinde aos novos tempos!