Conheça o primeiro capítulo do Coletivo Stella Artois, um evento que teve como tema a "fotografia". Bem enigmático, intimista. Confira agora!
Eis que estava tranquilo numa quinta-feira, quando me fazem um convite sagaz pelo Facebook. Um evento deveras interessante e que me instigou um bocado, o Coletivo Stella Artois.
Uma experiência chamada Coletivo Stella Artois
Teve seu início em São Paulo, no mês passado. O convite era meio misterioso. Primeiro que vinha com uma parte de pontualidade.
Convenhamos, isso não combina com o carioca, infelizmente. Mas cheguei lá no horário que o convite dizia.
O local misterioso
Outra parte interessante era que não tinha o local ainda, você só saberia no dia do evento, algumas horas antes. A ida seria pelo aplicativo Cabify.
E na entrada já recebemos um papel com algumas observações interessantes. Seríamos guiados e nada de usar máscaras. Pelo menos por enquanto…
Coletivo Stella Artois – Capítulo 1: “A Fotografia”
Indo para o evento eu descobri que seria no Morro da Urca. Acertaram bem no local, curti bastante. Chegando lá, mais mistério, escuridão e vários S.A’s.
Ainda não sabíamos muito bem o que eram esses S.A’s, porém, eles estavam com uma vestimenta meio aterrorizante, bem irado.
O melhor de tudo é que chegando lá já tinha cerveja 😛
No local de início já tinha o tema, os artistas participantes, dentre outras informações. Com o tema fotografia, tinham seis pessoas participantes do projeto:
- Thomas Troisgros (gastronomia)
- Igor Pimenta (curadoria musical)
- Fabio Gastaldi (cenografia)
- Eduardo Rezende (fotografia)
- Rafael Ansaloni (fotografia)
- Gabriel Wickbold (fotografia)
Início da experiência
Recebemos uma pulseira na entrada, nela tinha o grupo que você participava, A, B, C, etc. Eu estava no B e entrei na segunda leva.
Um dos S.A’s começou a ditar as regras até a próxima fase. Não podia beber cerveja nesse caminho, portanto, tive que virar minha longneck de Stella 😛
Pegamos um caminho bem sagaz, por dentro, nunca tinha passado por lá e já estava imaginando que iríamos pegar o bondinho para o início do evento.
Dito e feito, estávamos lá, subindo. Pelo que tinha no papel da entrada, alguns dos S.A’s falavam e outros não. Todos estavam com máscaras, porém, percebi que alguns estavam com máscaras com abertura na boca.
Isso me fez perceber quais deles falariam. E realmente a S.A que estava no bondinho começou a falar um pouco depois de eu ter perguntado e ela não responder 😛
Coletivo Stella Artois, Morro da Urca e fotos
Chegamos no local, pouca luminosidade, muitos quadros com fotografias absurdamente fodas, fiquei abismado com a qualidade.
Vi que tinham instrumentos, já me animei por ter música em breve. Me animei ainda mais quando peguei mais uma Stella e vi que tinha comida.
Tinha duas opções, um espetinho de tapioca e um fodasse de salmão. O espetinho era simplesmente espetacular, queria comer todos. O salmão era sensacional também, leve, mas preferi o espetinho, talvez por ser mais gorduroso.
As fotografias
A riqueza de detalhes das fotografias, principalmente as que pegaram os olhos, me surpreendeu. Os reflexos de imagens dentro dos olhos, absurdamente foda.
Experiências separadas do Coletivo Stella Artois
Algo que percebi foi que teríamos diferentes experiências, sendo que não participaríamos de todas elas. Já vi pela divisão de grupos.
Percebi também quando um dos S.A’s me deu um cartão preto com um dizer para acompanhar um S.A de branco.
No caminho eu percebi que existiam dois bilhetes, os pretos e os brancos. Maneiro ver geral atrás do cara de branco, foi uma cena bem engraçada.
Música como experiência
Como eu estava com o bilhete preto, fui para uma sala com outras pessoas, lá assistimos um show pocket do Vasco Faé, um puta guitarrista de blues.
Uma sala aconchegante, escura, com petiscos e cerveja. Ótima música, já agradeci por terem me dado o bilhete preto.
Pena que só ouvimos duas músicas, logo depois tivemos que sair, pois outras pessoas também teriam aquela experiência. Passamos em frente ao local com a outra experiência, com ótima música também, fiquei curioso. Mas como disse, experiências musicais diferentes, separadas, cada um na sua.
Voltando ao local das fotografias
Chegamos no local inicial do Morro da Urca, mas agora os instrumentos que estavam pelo local já estavam com seus donos. Rolou uma ótima banda, enquanto bebíamos e petiscávamos.
Parecia que as coisas iam terminar por ali. Porém, estava enganado. Eis que nos convocam novamente.
No caminho para a experiência do blues eu comentei que o palco principal estava aberto, portanto, esperava algo por lá. Acertei na mosca, lá estávamos nós.
Experiência final: Banda BlackAlbino
O primeiro capítulo do Coletivo Stella Artois foi finalizado com a Banda BlackAlbino, uma mistura de soul e funk contemporâneos, simplesmente espetacular.
O vocalista fazia um show a parte, performance absurda, dançava pra cacete, zoava geral, uma puta presença de palco. Mandaram muito bem.
E o local estava com muita Stella pra beber, comidas e também, claro, fotografias. Eu diria arte. Porque não eram somente fotografias, eram peças artísticas de altíssima qualidade, fiquei impressionado com os detalhes.
Um evento praticamente perfeito
Merece muito elogio. Praticamente tudo perfeito. Não gostei tanto da parte da iluminação pois para tirar fotos foi bem complicado, mas entendo que seja a ideia do local mesmo.
Bem interessante dividir os espaços, faz com que você debata com as outras pessoas o que teve em cada parte da experiência, ativa curiosidade.
Também não gostei de não poder beber cerveja pelo caminho, mas acredito que seja para a galera não jogar coisas no meio do caminho. Algo bem imbecil, mas sabemos que existem diversas pessoas sem educação, infelizmente.
Outra parte que poderia ter sido um pouco melhor foi a duração da experiência do blues. Queria ter ouvido mais músicas.
Mas de resto, perfeito.
Finalizando
Gostei muito de ter participado desse primeiro capítulo do Coletivo Stella Artois. Pelo jeito serão muitos, espero estar presente em todos e, quem sabe, levar um de nossos leitores, o que acha? Gostaria de ir?
O que achou da ideia do Coletivo Stella Artois?
Aquele abraço.