Era uma vez uma linda menina, no auge de seus 19 aninhos, chamada Chapeuzinho Vermelho etílica.
Era uma vez uma linda menina, no auge de seus 19 aninhos, chamada Chapeuzinho Vermelho etílica.
Certo dia sua mãe pediu que ela levasse 2 garrafas de um whisky raro que ela havia conseguido para a sua avó que morava do outro lado do bosque. Malandra que só, Chapeuzinho vermelho rapidamente pegou as garrafas e partiu rumo a casa de sua avó. Essa imediata prontidão não se deu apenas pelo fato de Chapeuzinho ser muito atenciosa, na verdade, ela estava louca para provar o tal whisky e sua vovozinha era a companhia perfeita isso.
Rumo ao porre
Créditos: Lorenzo Gulino
A caminho de lá, passeando pelo bosque, Chapeuzinho deu de cara com o Bebum, um lobo muito mau, que tinha fama de ter comido vários moradores da região, enquanto tentavam atravessar o bosque. Bebum pôs-se a perguntar:
- – Vou à casa da vovó levar essas garrafas de whisky para ela experimentar. Respondeu Chapeuzinho.
- – Hummm… Muito bem! Boa menina! Mas por que não leva umas flores e umas maçãs também?
Chapeuzinho curtiu a ideia e começou a colher as mais belas flores e maçãs. Enquanto ela se distraía em sua colheita, Bebum correu para a casa da vovó. Chegando lá, ele bateu na porta algumas vezes, imitou a voz de chapeuzinho vermelho, espiou pela janela e nada. Sabendo que a menina já estava a caminho e que a casa se encontrava vazia, o Lobo resolveu entrar, se vestir com as roupas da vovó e aguardar a netinha chegar.
Vem Chapeuzinho vermelho etílica!
Chapeuzinho chegou e foi logo adentrando o recinto. Bebum, fingindo ser sua avó, pediu para que ela chegasse mais perto. Ao se aproximar, a menina estranhou:
Créditos: Benedict Hocson
- – Vovó que orelhas grandes!
- – É para te ouvir melhor, Chapeuzinho.
- – E que olhos gigantes, Vovó!
- – É para te ver melhor.
- – Nossa… Que nariz comprido!!!
- – É para te cheirar.
- – E essa boca vovozinha, que enorme!
- – É pra te devorar!!!
Então, o lobo pulou da cama e correu para pegar chapeuzinho, que correu para trás do sofá e teve uma ideia para negociar.
- – Sr. Lobo, que tal você me deixar ilesa e eu divido esse delicioso whisky com você?
- – Mas se eu comer você, posso beber o whisky todo sozinho!
- – Mas beber sozinho não é o mais legal dos programas. Fazer isso trocando ideias e batendo papo é bem melhor!
Bebum pensou, pensou, pensou e resolver ceder. Mandou Chapeuzinho servir dois copos sem gelo e sentaram ao sofá para se conhecerem melhor. Papo vai, papo vem e de repente a porta se abre e a sumida vovozinha dá o ar da graça.
Ela entra e pega Chapeuzinho vermelho etílica e Bebum no maior papo. A neta fica preocupada, mas sai explicando que foi apenas levar as garrafas de whisky e que Bebum estava apenas fazendo companhia para ela, enquanto ela estava só. A vovó acha meio estranho, mas pega um copo e acompanha os dois na bebida.
No dia seguinte…
Chapeuzinho acorda no sofá, enquanto a vovó e o Lobo estão levantando da cama, reclamando de ressaca, mas ambos estão sorridentes que só. A neta toma o engov da manhã, pega uma maça, dá um beijo na avó, despede-se do lobo e sai em direção a sua casa, sem querer pensar muito na noite anterior. Já sua avó que é uma senhora muito sozinha, resolve ‘adotar’ o lobo para evitar que ele fique jogado pela floresta, pegando frio, chuva e passando fome.
Assim, todos viveram felizes para sempre e muitos outras garrafas de whiskies foram devoradas pelos três.