Casamento é um momento épico. Seja os noivos e para os convidados. No casamento você extrapola, ouve músicas chatas mas se empolga. Veja como se comportar.
Oportunidade única (dependendo de quanto o casal se dispôs a gastar) de ficar bêbado sem gastar um centavo, tendo apenas a obrigação de chegar no final da missa sem que ninguém repare, para fingir que você é um bom amigo, quando em algumas vezes você nem sabe porque a pessoa lembrou de você.
Chegando na festa o garçon começa servindo água e alguma batida de “sabe-se lá o que tem dentro”. Os noivos tiram fotos que provavelmente só serão vistas uma vez, antes de ser esquecidas no porão.
Casamento, um “Q” de carnaval <3
Créditos: Agamehdi Agayev
Pulando isso tudo, há um “Q” de carnaval que atinge todos os convidados, com o pensamento de se auto destruir com qualquer coisa que tenha álcool dentro. Sim, eu sou um desses! Mas razões maiores levam a essa demência mental que temos, quando nosso freio nesses eventos acorda junto com a feiura da mulher que da noite pro dia se transforma em uma bruxa, quando acordamos.
Tanto álcool no casamento serve para duas coisas: primeiro, serve para os noivos, que certamente em nenhuma hipótese consiguirão fazer algo na lua de mel. Deve ter algo no inconsciente do tipo: “bom, já que em poucos meses o sexo não vai existir em nossas vidas, porque não ir se acostumando logo?”.
O nobre DJ…
Créditos: Diego Ferraz
Agora, um outro motivo, que levei anos para descobrir, embora seja bem claro é “ele”. Sim, aquele cara que ganha seu dinheiro pela embriagues estúpida da maioria, incluindio aqueles tios avós que botam a gravata na cabeça, o DJ.
Música em festa de casamento infelizmente não é mais como antigamente, quando uma banda (nem sempre boa, é verdade) era contratada para tocar músicas que tivessem algo com a acasião. O pensamento, em pelo menos em quase todos os casamentos que fui, deve ser: “pra que gastar dinheiro com música se podemos comprar flores e botar na mesa? Vamos contratar aquele cara!”. (Sim, só pode ser o mesmo, sempre, que por algum motivo consegue estar em todos ao mesmo tempo).
Ser DJ de casamento é a segunda opção de quem não quer ter muito trabalho pela frente (A primeira, disparada, é ser auxiliar e ficar atrás do gol! Sim, mandem currículos). Existe algum roteiro que obriga o sujeito a primeiramente tocar “New York, New York” do Frank Sinatra (e não venham dizer que EU não gosto… mas será que um dia não podem testar outra?). À partir dai é ladeira a baixo! Opa! Ao mesmo tempo aquela cerveja quente se une ao prosseco, para que, em alguns segundos você misture a porra toda.
O final do casamento, hora perigosa
Saiba que em algum momento irá tocar “It´s raining man” e pior, seus amigos já estarão dançando, essa é chamada a “hora gay”.
Hora gay – O som está começando a ficar alto. Eis que surge algum remix, mal feito, de “I will survive” que dá uma sensação de que o refrão seja “I love you baby, and if it´s quite alright”… não se preocupe, você ainda está sóbrio! O máximo que vai bater em sua cabeça é que você está velho e parace que o mundo inteiro casou menos você! Mas tem sempre aquela madrinha de costas, no canto do salão, que talvez salve sua noite.
Dica: Cuidado quando tocar “Macho Man”
Ps: texto escrito pelo nosso grande camarada Gabriel, mais conhecido como Gabirú 🙂