Hoje a bebida é proibida nos estádios aqui no Brasil. Porém isso está mudando, temos em Minas a bebida liberada no estádio. Isso é bom ou ruim? O que você acha?
Oláááá meus bêbados prediletos. Hoje trouxe para discutir na mesa do bar um assunto um tanto polêmico, porém, necessário analisar seus prós e contras. Como vocês sabem, na maioria dos estádios do Brasil a venda de bebidas alcoólicas foi proibida e hoje a maioria de nós só pode ficar lá de boinha assistindo o jogo sem estar mucho loco, o que pra algumas pessoas pode ser um ideia bem chata essa. Mas o quadro está mudando e já podemos ter bebida liberada no estádio.
Em Minas Gerais a venda já foi liberada. Em Curitiba, foi aprovada na semana passada o primeiro turno de votações e aguarda votações de segundo turno e sanção do Prefeito. E Porto Alegre também está com projeto de lei para liberação. Mas aí nos perguntamos: isso é bom ou ruim?
Bebida liberada no estádio é bom? Ruim?
Bons bebuns que somos, penso que a maioria de nós imediatamente pensa: QUE MARAVILHA! Mas talvez não seja exatamente assim. Eu nem de longe entendo algo sobre legislação (e male mal de futebol), mas penso que quando uma proibição por lei acontece, algum fundamento há de ter. Talvez nem sempre os argumentos sejam os melhores e justamente por isso precisam ser discutidos e revistos constantemente.
Ao meu ver, a proibição de bebidas nos estádios tende a ser positiva (calma, não queiram me esganar), uma vez que notícias que vemos nos jornais possuem uma frequência bem recorrente de inúmeras barbáries e pancadarias gratuitas. Se isso já acontece normalmente, sob efeito de álcool tais números podem se agravar. Não sei se antes da proibição foi feita alguma análise com base em números e fatos, mas acredito que não deveria ser baixo o número de encrencas arrumadas pelos bêbados malas que não sabem apenas curtir seu time, o jogo e uma cerveja gelaaaaaaaaaaada!
Por outro lado, proibir a venda de cerveja porque os valentões surgem do nada querendo quebrar tudo, causam dano ao patrimônio e principalmente às vidas das pessoas pode parecer algo meio como querer criminalizar o uso de “armas brancas” porque os pivetes assaltam com uma faca, onde para mim, o problema não está na faca mas no bandido.
E por um outro ângulo, fazer essa comparação pode ser algo mais ridículo ainda, mas o que eu quero dizer é que, talvez, o problema das brigas e violência não é a bebida, mas o ser humano infeliz corno desgramento que não sabe beber e sai de casa com sangue no zóio ao invés de curtir. Além do mais, sabemos que as proibições são sempre contornadas pelo jeitinho brasileiro, como mostrou o Dono do Bar na semana passada, onde os cariocas começaram a fazer o sacolé de cerveja, para driblar a segurança e poder beber sua cervejinha sossegado.
Mas como fazer para que a gente chegue numa situação agradável e plausível para todos? Bom, eu realmente não sei e esse artigo não é para ter uma definição mesmo do que achamos certo ou errado, mas sim, trazer o assunto a tona para repensarmos a melhor alternativa para todos.
O que vocês acham?