Saiba mais sobre a Adriática e sua história, uma cerveja para desbravadores, com pegada, para beber com os amigos. Uma bela história que ressurgiu das cinzas como uma phoenix.
Já falamos sobre Adriática aqui no Papo de Bar, comentamos um pouco sobre a surpresa que tivemos com o seu relançamento e o quão diferente ela é. Gostamos demais da sua proposta, do seu estilo boteco de ser, tem tudo a ver com o #EstiloPdB. Mas faltou falar um pouco sobre a Adriática e sua história, contar um pouco sobre como ela surgiu mesmo.
Conte pra nós sobre essa história
Estivemos no lançamento da cerveja, tanto em Ponta Grossa quanto aqui no Rio. Conversamos com a família, pessoas que participaram diretamente e indiretamente desse processo todo, o que facilitou bastante.
Tudo começou no século XIX, muito tempo atrás, pra ser exato, no ano de 1893. Mas não começou em Ponta Grossa, que muitos imaginavam, começou em Curitiba, capital do Paraná. Mas logo então Ponta Grossa entrou em cena, com a cervejaria Grossel abrindo uma filial lá.
Henrique Thielen
Esse alemão tem muita influência sobre a Adriática e sua história, sua criação, etc. Veio de sua terra natal pro Brasil com os pais com 9 anos. Como todo alemão, não poderia ter nascido sem o dom de gostar de mexer com cerveja. Mas não satisfeito com isso, resolveu viver dela, a melhor coisa que ele poderia ter feito, claro.
E foi em 1917 que a Grossel virou Companhia Cervejaria Adriática, lançando quatro rótulos que já comentamos por aqui: Operária, Primor, Brilhante e Cachorrinha (eu realmente gostei do nome dessa cerveja :P)
Tá, mas onde que a Antarctica Original entra nessa Adriática e sua história?
Calma meu nobre, ia falar sobre ela agora. A Original surgiu em 1928 com uma pegada mais forte, para quem realmente gostava de cerveja, com mais lúpulo, tanto é que no próprio rótulo tinha escrito isso, ganhando o Brasil por esse destaque. Nessa época nem era Antarctica Original, claro, seu nome era somente Original.
Sua venda
A Adriática recebeu tanto destaque que acabou sendo vendida para o grupo Antarctica Paulista, daí o nome Antarctica Original para a sua “prima”. Isso ocorreu em meados de 1945. O problema foi que a nova dona da Adriática resolveu acabar com todas as cervejas que a companhia produzia, menos, claro, a Original.
Chega de história 🙂
Eis que a Adriática ressurge das cinzas… A galera da Ambev fez um trabalho árduo de busca para conseguir trazer novamente a marca para o mercado. Foi uma tarefa difícil porque a cerveja Adriática não foi registrada, não possuia receita, nada. Consultando família, pessoas participantes da história dela se conseguiu chegar num resultado surpreendente em termos de cerveja de boteco.
Uma coisa que a Adriática tem é cor, muita cor. Tem sabor também e muita espuma consistente. Acho que isso é ideal, nós infelizmente estamos acostumado com cerveja sem colarinho, que não dura nada, pouquíssimos segundos. Tem gente até que pede cerveja sem colarinho :(. Mas ela faz muito bem seu papel nesses pontos.
Beber com os amigos
Sair com os amigos, seja do trabalho, da infância ou aquela galera que está ali no bar e você acabou de conhecer, é muito bom. E nós do PdB achamos importante que uma cerveja tenha a ver com isso, tenha essa cara, essa vibe de amigos, boteco, essa pegada de cerveja para desbravadores. E novamente a Adriática faz muito bem esse papel.
Finalizando
Adoramos cerveja, adoramos nossos amigos e também adoramos unir essas duas paixões. Com uma cerveja boa a coisa fica mais fácil ainda.
Bora beber uma Adriática?
Aquele abraço.