Qunito capítulo da novela etílica, Eu Tenho Duas Namoradas. Armando começa a namorar Anna e Amanda, porém sem poder pegar a Amanda. Até que ele num jogo etílico consegue seduzir Amanda e fazer um ménage com as duas.
Amanda se rendeu ao meu charme. Mas precisamente, ao meu beijo. Ela rasgou elogios, mas disse que estava longe de ser o tipo de homem que pudesse atraí-la. Eu não a culpo, ser feio é defeito meu, não dos olhos da paulista.
Trato é trato…
Créditos: ManuVila
- – Vamos fazer assim: eu fico com a Anna e você também fica com a Anna. Moramos juntos, mas nada de sexo entre nós dois – Amanda disse em tom de ordem
- – O que é isso? Guarda compartilhada? – perguntei ironicamente
- – Não, seu burro, condomínio. Ela é nossa área comum – respondeu
A Anna era só sorriso, afinal de contas, ela tem as duas coisas que queria: Amanda e eu.
Fomos para Santa Tereza. Agora, somos um casal de três partes. Dividimos a cama, a comida, a louça, mas o momento do banho sempre foi solitário pra mim. Não me davam esse espaço. Amanda sempre cheia de regras e limites era uma espécie de conservadora, moralista bissexual.
Bebida sempre ajudando…
Com o tempo, as bebedeiras e minha cara de pau, eu fui amolecendo Amanda. Comecei com conversas cheias de malemolência e péssimas intenções, com um tiquinhozinho de duplas interpretações. Então ganhei, vagarosamente, o direito de poder bater na sua bunda, depois apertar. Essa liberdade chegou aos peitinhos.
Crédito: Felipe Schuler
No jeito “Armando de ser” (lerdo e atrasado) eu ganhava a confiança da namorada da minha namorada.
Um belo dia, enquanto Anna estava no banheiro de um bar, arranquei um beijo de Amanda.
- – Você beija bem, seu sacana! – ela bêbada me avisava
Eu a beijei novamente.
- – Vai se fuder! – me disse sorrindo
Eu a beijei outra vez.
- – Onde você quer chegar com isso? – curiosa
- – Vila Mimosa! – nunca perdia uma piada
Sempre dá certo \o/
Créditos: Carol Freitas
Amanda ria copiosamente. Aparentemente, ela não sabia onde e nem o que era a Vila Mimosa. Decidi que deixaria isso para outro dia. Vai que ela se ofende, né? Vi que Anna voltava do banheiro e, enquanto Amanda gargalhava, ataquei pela quarta vez.
Quando soltei, Amanda não abria os olhos e era um sorriso só. Anna, com dois copos de cachaça de gengibre nas mãos, virou as doses e, num tom infantil, confessou:
- – Ah, eu sempre quis fazer um ménage!
- – Com quem? – Amanda perguntou bêbada
- – Se não for comigo, vou cagar na máquina de lavar quando estiver com a roupa de vocês. – desabafei em tom ameaçador
- – Não ia funcionar, porque ia estar na máquina e a máquina ia limpar – Amanda sempre gostou de ter razão
- – Vamos parar de falar merda e fazer um ménage? – Anna relembrou o tema inicial da conversa
- – Por mim… tô mais certo que pau pra toda obra – demonstrei minha empolgação com palavras de duplo sentido
- – Mas nada de sexo anal – alertou Amanda meio perdida e deixando aquele ar de dúvida sobre o que passava em sua cabeça
O restante da noite eu não vou contar. Isso aqui não é um espaço erótico ou pornográfico. Porém, vale ressaltar um comentário que Amanda, a paulista, fez em nossa primeira noite:
- – Mano, não tira!!!
Eu não tirei.