A relação entre o álcool e os remédios. Será que o álcool corta mesmo o efeito dos remédios? Será que os remédios cortam o efeito do álcool? Confira a resposta!
Créditos: Katie Barry
Nós já falamos sobre a relação entre as drogas e as bebidas aqui no Papo de Bar, uma relação perigosa, que pode levar a morte, dentre outras coisas ruins. Agora chegou a vez de falarmos de bebidas e remédios.
Dor de cabeça, nas costas, de garganta, de dente… Remédios X, Y, Z ou W. E mais uma daquelas festas esperadas há meses. Você só tem três opções das quais apenas uma parece viável:
- Você se convence de vez de que está doente e fica de cama por um tempo. É hora de lamentar, lamentar e lamentar.
- Você lamenta em ficar sem beber por medo de alguma reação adversa com os remédios, mas vai à festa mesmo assim para encontrar a galera.
- Ou, toma um remédio qualquer, mete o pé na jaca, deixa a doença em casa, dança, conversa e bebe muito.
Álcool corta ou não corta o efeito do remédio?
Créditos: John Lombardo
Bem, o que eu ouço por aí, são histórias sobre aquela que a bebida “corta” o efeito do remédio (como no caso da insulina) ou é capaz até de potencializar os efeitos do álcool. Vasculhando o Aurélio, vimos que remédio é “aquilo que combate mal ou doença” e que “cura ou alivia dor ou enfermidades” e, é quase certo e liquidado que reações entre remédios e bebidas alcoólicas dependem da dose (do remédio e bebida) e do intervalo de tempo entre eles.
Porém, de acordo com especialistas na área da saúde, o fígado tem mais facilidade para metabolizar o álcool fazendo com que o medicamento seja eliminado diretamente na urina.
Antidepressivos e fígado…
Créditos: Michele Catalano
O problema real está com os antidepressivos. Os antidepressivos sobrecarregam o fígado que filtra tudo que é ingerido. O resultado são enjôos e um big problema de digestão. O coração e o Sistema Nervoso Central (SNC) são afetados e ambos atuam com os antidepressivos.
A mistura com antidepressivos ainda, podem trazer efeitos colaterais como insônia e altos níveis de ansiedade, os quais podem desencadear os efeitos mais destrutivos da doença dopando o paciente e deixando-o quase que alheio as intervenções do ambiente.
Problemas a parte, provavelmente você já teve um arrepio antes de beber, não é? Mas, aí sim, vai ser hora de lamentar, lamentar e lamentar.