Descrição desta bela cerveja alemã de trigo Paulaner. Conhecida por muitos, mas em uma nova edição, com uma belíssima garrafa. Uma ótima cerveja, num belo review.
Hoje estou fazendo um review de mais um cerveja da familía Paulaner. Na semana passada comentei sobre a Paulaner Kristallklar, maravilhosa, feita com trigo. Hoje falarei da Paulaner Hacker Pschoor, uma cerveja bem diferente das que você está acostumado a ver no Brasil.
Seu diferencial é garrafa, que, na minha opinião, é uma das mais lindas que eu já vi. E seu sabor forte e encorpado dá um toque a mais nessa cerveja. Seguirei sempre no mesmo modelo do review anterior, citando os sentidos, ritual, entre outros.
Descrição da Hacker Pschorr
Características:
Essa cerveja leva em seu nome o ano da fundação da cervejaria Hacker Pschorr. Se trata de uma cerveja da categoria “naturtrübes Kellerbier”, que traduz por “cerveja de sótão” (engl. cellar) naturalmente turva.
Particularidades:
“De sótão” (Keller), pois, antes da invenção da refrigeração se armazenava a cerveja no sotão onde a temperatura não subia durante o verão. Esse produto não é filtrado e leva levedura. Não se trata de uma Weissbier, porque é produzida com adição de malte de cevada. Grau alcoólico: 5,5%.
Proposta para servir:
Sirva sempre na caneca da própria Hacker-Pschorr. A Hacker-Pschorr acompanha pratos leves, como saladas, aves, peixes, salsichas brancas, queijos suaves e sobremesas.
Ritual de preparação do Review
O ritual foi quase idêntico ao anterior, porém, a cerveja ficou mais tempo na geladeira, não ficando somente 3 dias, mas sim 8. Deixei por 35 minutos no congelador, juntamente com a caneca, muito bonita por sinal. Ficou geladíssima, na temperatura ideal.
Manejo das jóias
É impossível não ter cuidado com essa cerveja. Eu diria da caneca também, mas não tem comparação a beleza da garrafa entre as outras garrafas de cerveja e cm a caneca em relação as outras existentes.
Mas foram tratadas com muito carinho, com a temperatura ideal e manuseio de ambas.
Depois do cuidado, o manto
Coloco cuidadosamente o manto louro dentro da caneca, tornando-a mais bonita ainda, como não poderia deixar de ser.
Enfim a degustação…
Como padrão de degustação, farei uma análise da cerveja com os sentidos do homem.
Audição
É extremamente ouvir a garrafa sendo aberta, principalmente pelo formato inovador desta cerveja. Nada forte, alto e exagerado, somente o barulho suave e suficiente para sair a rolha da garrafa.
Sem falar do som, pois barulho seria insulto, do liquido loiro adentrando a caneca.
Tato
Como a caneca ficou no congelador, ficou no ponto da garrafa, deixando-o perfeitamente para tatear e degustá-la.
Visão
Sim, uma bela visão. Uma loura forte e escura, diferente das cervejas que estamos acostumados. Bem mais escura ainda que a Paulaner Kristallaklar. Daquelas cervejas que você não consegue ver o outro lado, nem um pouco.
E seu colarinho, espuma, fica perfeitamente percorrendo toda a caneca, confirmando sua qualidade.
Mas a parte visual que mais agrada não chega a ser da cerveja nua, dentro da caneca, e sim de sua garrafa. Ela chega a lembrar uma garrafa de champagne, pelo objeto que tampa a cerveja.
A rolha eh envolvida por várias curvas de alumínio, que facilita absurdamente a abertura da cerveja, dispensando o uso de um abridor, o que é bem modafoca, principalmente para mulheres, que reclamar que pode quebrar a unha, etc. É só levantar o alumínio na horizontal que a rolha já sai da garrafa, simples assim.
Olfato
Cheiro bem forte e encorpado. É mais adocicado que a Paulaner Kristallklar, porém bem agradável. Provavelmente ficaria bom com um charuto, mas nesse caso não tanto, mas com uns queijos, uns aperitivos, iria cair muito bem.
E claro, o paladar
Muito boa cerveja e claro bem encorpada. Quando experimentamos cervejas como essa, que percebemos a diferença e superioridade destas para cervejas “comuns”, do cotidiano do ser humano.
Não é uma cerveja doce, mas não chega a ser amarga como uma Heineken, por exemplo. Por ser do estilo “de sótão”, um gostinho envelhecido dá o ar da graça, mas muito bom mesmo.
Em comparação com a Paulaner Kristallklar, eu prefiro a Kristallklar, mais pelo meu estilo de cerveja mesmo. Mas claro, nunca deixaria de lado uma Hacker Pschorr. Mas o sabor da Kristallklar é mais adocicado e o perfume é mais forte e agradável, talvez pelo trigo, predominante nela.
Ocasiões de degustação
Como disse mais acima, alimentos leves, de preferencias queijos. E logicamente, sirva na caneca, tem mais estilo 😉
Finalizando
Queria agradecer novamente a Reloco por nos ter fornecido mais essas amostras para este review. Não somente as garrafas, como também a caneca, pois fazer este review sem os copos adequados, não seria a mesma coisa.
E gostaria de lembrar que a Reloco, além das cervejas Paulaner, oferece vinhos de alta qualidade em seu site e também vários copos diferentes. E já está distribuindo a Hacker Pschorr para todo o Brasil.