A Heineken se tornou a segunda maior cervejaria do Brasil ao comprar a gigante Brasil Kirin, que era dona da Skin, dentre outras cervejas. Confira!
Olá nobres amigos PdBs! Qualquer negócio que envolva valores na casa dos bilhões está na lista dos grandes da história, certo? Por aqui a Brasil Kirin não conseguia fazer suas marcas crescerem e acabou sendo comprada pela Heineken, que se torna a segunda maior cervejaria do Brasil.
A um custo de 2,2 bilhões de reais ou 664 milhões de euros, a Heineken adquiriu tudo que pertencia a Brasil Kirin aqui no país e dá uma esquentada no mercado cervejeiro nacional.
Ambev e o Grupo Petrópolis já devem estar de olhos abertos com o crescimento na participação de mercado da marca holandesa.
Com a Brasil Kirin a Heineken se torna a segunda maior cervejaria do Brasil
A Brasil Kirin estava avaliada em 1.025 bilhão de euros e pertencia ao grupo japonês Kirin Holdings Company.
A transação, que envolve toda rede de distribuição de vendas, além de 12 fábricas, ainda precisa ser aprovada pelos órgãos reguladores (uma burocracia necessária) e deve ser oficializado até o meio do ano.
A Heineken informou que no ano de 2015 a Brasil Kirin teve uma participação de 9% no mercado cervejeiro nacional com uma grande força nas regiões Norte e Nordeste, onde a holandesa precisa expandir sua força.
Agora, segundo a Reuters, os holandeses terão entre 19 e 20% do mercado.
Seu portfólio de marcas de cervejas que já conta com:
- Heineken,
- Amstel,
- Desperados,
- Sol,
- Kaiser,
- Xingu,
- Dentre outras.
Será ampliado agora com
- Schin,
- Devassa,
- Baden Baden,
- Eisenbahn,
- Cintra,
- Glacial.
Além de refrigerantes e outras bebidas não-alcoólicas.
Só lembrando que a Kirin adquiriu a Schin em 2011, pelo valor de 6,3 bilhões de reais à época e o grupo não acreditava mais que conseguiria obter lucro com seus produtos no país, citando dentre outros motivos o momento inconstante que vivemos.
A Heineken viu a possibilidade de se fazer maior num mercado que é o terceiro maior em número de vendas no mundo, só ficando atrás de China e EUA.
Finalizando
Eu, particularmente, não via a Brasil Kirin fazendo um grande trabalho no país.
Talvez no Nordeste seja até melhor, mas por aqui os caras perderam, além de clientes e pontos de vendas, força das marcas que chegaram a ter um lugar no coração dos consumidores.
Agora resta saber se a Heineken vai conseguir levantar essas marcas e usar de maneira inteligente o que a Kirin tem de bom.
Eu acredito, e vocês?
Aquele abraço!