Veja um clássico episódio de uma noite incrível que acontece em praticamente todo final de semana. Bebedeira, banheiro, flerte, ressaca, dentre outros.
Sábado a noite, aquele calor que só o Rio de Janeiro sabe fazer, desânimo e estresse total. Com certeza o CRF e cortisol estão em alta. Malditos hormônios do estresse. Opa, telefone toca… Hum, parece que vai rolar uma festa no circo. Ok. Partiu!
Festa maneira, ta tocando Móveis, Chico e Criolo. Entra a primeira cerveja, segunda, terceira… E já estou eu fazendo amizade com as pessoas, bebendo mais, com um sorriso que cisma de não sair do meu rosto.
Ok, já tem mais de 60 minutos que estou aqui, com certeza todas as moléculas de etanol já estão circulando e fazendo festa pelo meu corpo (que sexy).
Bebe, fdp…
Parece que eu to sozinha na lona dançando, anestesiada pela música, nada me tira desse lugar. Hmmmm, o álcool já tá mandando endorfina para o meu corpo inteiro, não existe mais CRF e Cortisol em alta.
Aquele sorriso que não saía do meu rosto agora entrou em sintonia com a música e minha respiração, só eu existo ali, não preciso de nada e nem ninguém.
Pra que autocontrole?
Ok, eu sei que isso é inibição do Gaba, aquele neurotransmissor que na falta dele, meu autocontrole vai pro saco. Sem contar que a minha endorfina está LÁ em cima. Estou me sentindo completamente anestesiada.
Maldito xixi…
Pausa para o xixi, maldito efeito diurético. Fila de três dias no banheiro feminino, maldito aviãozinho que nunca dá certo e faz com que a gente demore horas no banheiro.
Euforia, volta pra lona, bate cabelo, da risada com as amigas. Ri de tudo e tira selfie. Tem que ter selfie da Marinar! Rebola até o chão, dança, canta alto sem me preocupar com nada.
Ahhhhhh serotonina, sua linda que me deixa eufórica, como eu te amo. Na verdade a essa hora da festa eu to amando todo mundo, sejamos sinceros.
Opa, gato a vista…
Nossa, quem é aquele cara gato ali? Quero! Ele tá vindo, não pague nenhum mico. ~beijo~
To apaixonada, preciso transar com esse cara agora! Vamos pro motel, o mais próximo daqui. Naquele pós sexo, e olha quem aparece de novo, endorfina, claro, aquela velha amiga… Completamente anestesiada. Que noite.
Vamos dormir de conchinha…
Acordo no dia seguinte e nossa, que dor de cabeça horrível, que gosto de guarda chuva molhado é esse na boca? Merda, maldito álcool que oxidou a aldeído.
Maldita Ressaca. Nunca mais bebo. (pelo menos até o final de semana que vem)