Você está on fire, tudo da certo pra você, mas seu amigo está muito louco e queimando seu filme. Conheça a técnica do Anti-Wingman, e salve a sua noite.
Fala aí cambada de delinquentes e desajustados mais amada desse país, hoje venho com um tema que pode interessar e muito para que curte o clima de azaração nos bares e noitadas.
Há algum tempo atrás, meu nobre ébrio e cavaleiro do apocalipse Drunk N’ Roll deu algumas dicas à respeito de como amigos devem se comportar como wingmans e líderes de vôo.
Só que fatos recentes abriram minha mente para uma situação que eu ainda não havia pensado
O Anti-Wingman
Sabe aquelas noites que você sai com tudo planejadinho, o lugar que você escolheu pra sair está apinhado de gente bonita, a temperatura está boa, você olha no espelho e se sente bem com você mesmo, e quase acredita que se jogar na loteria, pode ganhar.
Então, aí você ou seu amigo bebem demais, e erram a mão.
Mas erram a mão com vontade, não conseguem mais conversar com ninguém, não falam coisa com coisa, ficam com olhar de peixe-morto e andam cambaleando.
E das cinzas surge o Anti-Wingman
Desde antes de escrever sobre o comportamento das mulheres nos bares, que me empenho muito em observar o comportamento das pessoas. E o que pude perceber quase que sem querer, que um amigo bêbado, falando nada com nada, pode dar quase tão certo quanto um Wingman profissional.
E aí você me pergunta: como!?
Pensa bem, o seu amigo sem noção chega apavorando as meninas, trocando nome, chamando para tomar drinks, fazendo piadinhas sem graças, enfim, tudo o que você não quer fazer pra não queimar o filme.
Nos próximos 15 segundos, você fica com cara de bunda, pois ele acabou de estragar todas as chances que você tinha de se dar bem, e pede desculpas para as meninas, já que você não esperava esse comportamento.
E aí, você que estava quase passando desapercebido, já parece bem mais interessante do que muita gente, pois é educado e está preocupado em controlar o estrago que o seu amigo pode causar no grupo das pobres meninas.
Mas o Anti-Wingman não é um trunfo
É importante frisar que isso não é uma técnica. Você não pode simplesmente simular e fazer esse teatro, pois as pessoas vão perceber a sua má intenção e você não passará de um fanfarrão!
Mas tenho certeza que observando esse subterfúgio, Barney Stinson (que já teve relações com mais de 280 ~molieres~) ficaria orgulhoso de mim.
Até porque, o dia que isso deu certo, fui introduzido na conversa com o chavão básico: “Você conhece o Mclovin!?”
Finalizando
E vocês queridões, tem alguma história de comportamentos assim em bares ou nights / baladas?
Já se deram bem em uma situação que tinha tudo pra dar errado? Já se deram mal em uma que tinha tudo pra dar certo?
Botem a boca no trombone aí, nos comentários!