Passar o carnaval em São Paulo é uma ótima opção para fugir das praias lotadas. Praticamente tratamento personalizado nos bares e com direito a sambódromo!
Esse post é o relato de um paulistano que passou o carnaval em São Paulo, continuando a série de posts sobre o carnaval pelo Brasil afora.
São Paulo, o túmulo do samba
A marcante frase de Vinícius de Morais vive até hoje em nossas mentes etílicas, mas de certa forma vem perdendo um pouco o sentido com o passar do tempo. Estar em São Paulo próximo da época de carnaval é de certa forma respirar ensaios de escolas de samba com baterias afinadas e com inovações bacanas.
E para que fique claro, saiba da seguinte curiosidade: enquanto 70% dos paulistanos lotam as praias durante os 4 dias de folia, cerca de 20% de nós preferimos a calma que a cidade proporciona nesse período offstress. E tenham em mente que poder frequentar, sem muitas filas, aqueles botecos e bares que durante o ano têm listas de espera de 2 a 4 horas vale o esforço.
Unindo-se a isso, temos uma pequena legião de turistas que aproveitam os dias de farra para passear pela cidade e teremos o cenário dessa história que contarei a seguir.
Preparativos para a jornada
Como temos a vantagem de poder escolher a dedo o lugar onde iriamos fazer as festas, qualquer tipo de estoque de bebidas é totalmente desnecessário, cabendo apenas a nós escolher quais botecos em tese teriam as cervejas mais variadas e geladas da cidade. De quebra, se você tiver algum dinheiro sobrando ou conhecidos influentes pode acabar se jogando algum dia no camarote da Brahma no sambódromo, o que lhe confere o direito de, quase literalmente, “tomar a água direto da fonte”, se é que me entendem.
Além disso, você pode fazer o tour etílico padrão dos turistas, levando vodka para os pontos turísticos manjados da cidade e descendo apenas para fazer mais um brinde e tirar uma nova foto. Esse é sem dúvidas o que eu mais recomendo para quem quiser sair do comum fazendo coisas comuns.
Gostei desse tour. Fale-me mais a respeito
O tour rolou na segunda-feira. Tudo começou com a escalação de um motorista, já que a polícia organiza diversos comandos pela cidade em busca de motoristas alcoolizados. Numa busca criteriosa, usando as velhas técnicas do 2 ou 1, seguido do mortal par ou ímpar, conseguimos o sóbrio da empreitada. Partimos então para o mercado para decidir que tipo de bebidas iriam nos acompanhar, buscando inclusive uma para momentos mais especiais. Foram R$ 127,00 Reais bem gastos, na minha opinião.
Começamos o passeio indo em direção a Avenida Paulista, um dos cartões postais da cidade. O Masp foi o lugar escolhido e lá foi aberta a primeira garrafa de vodka da noite. Como a idéia era apenas um brinde rápido e uma foto para registrar o momento, pudemos parar o carro na calçada mesmo por alguns segundos.
Isso se repetiu na Rua Augusta, onde ainda oferecemos um shot para uma das garotas habituais do local, no Parque do Ibirapuera, no Mercado Municipal, na Ponte Estaiada (que, por ser uma obra faraônica, nos fez abrir a aguardada Absolut), nos arredores da Serra da Cantareira (local onde os caíram com o avião), entre outros locais menos ilustres devido a nossa falta de condições após uma série numerosa de brindes.
Como o passeio estava chegando ao fim e a vodka não, emendamos ao itinerário a visita a uma das festas mais tradicionais do carnaval de São Paulo, um lugar onde certamente nos daríamos bem com a mulherada que adora uma boa farra, no clube Atlético Juventus. Essa parte da história ficará para um próximo post.
Algo mais de interessante aconteceu, jovem?
A festa no camarote da Brahma no sambódromo, porém não lembro de muitos detalhes. Sei que a cerveja estava gelada e a festa da galera estava quente.
Assim deixo a galera, prometendo que novos posts de outros lugares do Brasil virão a seguir. O importante é saber que você não precisa estar no lugar da moda, no grande point do verão ou coisa parecida, importante é você estar sempre bem acompanhado, além de ter a presença dos amigos de sempre. No final das contas, isso é o que vale mais.
Saudações.